domingo, 19 de abril de 2009

Voltamos...

Quatro meses passados, voltei para dar notícias da minha estrelinha... Aos poucos vou contando o que se tem passado nestes meses. Hoje vou contar-vos o que se passou no dia mais feliz da minha vida.

Acordei às 8h para ir à casa de banho, a caminho da cama senti-me muito molhada, troquei de cuecas e voltaram a ficar molhadas. Ficou confirmado, a bolsa rompeu-se... Acordei o S., ficou mais nervoso que eu. Com calma tomámos banho e tive a preocupação de tomar um bom pequeno-almoço. A minha mãe tinha-me contado que tinha passado muita fome no dia do meu parto.
Lá fomos nós para a maternidade, as urgências estavam calmas, fui logo observada por uma médica novinha que me fez um toque. Doeu bastante...
Como não tinha contracções não fui logo para o bloco de partos, estive num quarto de 3 camas onde se fazem as induções. Primeiro estive umas horas a soro, mas as contracções teimavam em não aparecer. Mais tarde, nem sei bem as horas, pois perdi noção do tempo, optaram por induzir o parto e trocaram o soro por oxitocina. Finalmente surgiram as primeiras contracções, de vez em quando vinha uma enfermeira fazer um toque para ver a dilatação. Quando já estava com as contracções mais próximas, resolvi dizer à enfermeira que já me estava a custar aguentar as contracções (embora ainda fossem suportáveis), não queria correr o risco de não ser possível administrar a epidural.
Passado um bocado apareceu a enfermeira com dois clistéres e lá fui eu para a casa de banho. Finalmente fui para a box onde tive a minha Inês. A anestesista que me veio dar a epidural, não foi nada simpática. Depois de o fazer, perguntou à enfermeira quantos dedos de dilatação tinha e na altura estava quase com 4 dedos. Começou a resmungar que ainda era cedo para a epidural e era meio caminho andado para a cesariana. Eu e S. ficámos sozinhos na box e meia volta vinha uma enfermeira ou um médico para ajustar a oxitocina e ver a dilatação. Houve uma altura que ainda me colocaram uma máscara de oxigénio. Mais próximo da hora do parto veio uma enfermeira estagiária para o nosso lado para me ajudar na respiração. Parecia que me tinha dado uma amnésia do que tinha aprendido nas aulas de preparação para o parto. Quando estava quase a atingir a dilatação máxima e as contracções mais próximas pediram-me que fosse puxando sempre que sentisse vontade. Vieram, então, preparar o parto. Deixou de ser só uma enfermeira, juntaram-se mais algumas pessoas, não sei bem quem nem quantas... Estava-se aproximar o nascimento da Inês, tentei fazer o meu melhor e ajudar ao máximo. Com uma ajudinha de uma enfermeira que me fez pressão na barriga e um inevitável corte, nasceu a minha princesa. Foi um momento mágico! Colocaram-na logo em cima de mim e o pai foi corajoso, pois cortou o cordão umbilical. Depois de a lavarem e vestirem, voltou para os meus braços. Linda!! Senti-me tão feliz!! Não há palavras para descrever tanta felicidade...
Fui muito bem tratada por todo o pessoal de enfermagem e médico, à excepção da anestesista. As condições da maternidade no bloco de partos são muito boas, não tive razões de queixa.
Foi assim que a Inês nasceu no dia 6 de Dezembro de 2008 às 22h15 com 39 semanas e 3 dias na Maternidade Júlio Dinis. Pesava 3720g e media 50,5 cm.

2 comentários:

liliana disse...

Grande raparigaça!
Fico muito contente por tudo ter corrido bem.
Um grande beijinho (já tinha saudades!)

Co(S)mic Gal disse...

Correu tudo bem!!! Como see quer!! ainda bem
Beijocas Grandes